A
oposição brasileira age amadoristicamente. Enquanto que a situação se esmera em
profissionalismo
O governo Dilma Rousseff coloca uma artilharia pesada
(escândalos e a negação de princípios antes tão caros ao PT) à disposição da
oposição, mas os tucanos e demos, sequer, sabem usar uma espingarda de bucha.
Por incompetência ou por temerem serem desmascarados. A verdade é que nós não
temos no Brasil uma oposição que faça jus a esse condição.
Com essa oposição de faz de conta, a presidente Dilma
Rousseff dará um passeio no provável candidato do PSDB, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), que ainda não disse a que veio. No Senado, um grande palanque
eletrônico, esse político mineiro, não tem um desempenho que seja capaz de
despertar o interesse da grande mídia nacional. Na eleição para a presidência
dessa casa, o senador tucano preferiu garantir uma vaga para o seu partido na mesa
diretora, a ter que apoiar o candidato de oposição Pedro Taques (PDT-MT), que embora
seja integrante de um partido que faz arte da base que dá sustentação ao governo
da presidente Dilma Rousseff, mas que por uma questão de coerência, aceitou enfrentar
o senador Ficha Suja Renan Calheiros (PMDB-AL).
De tão confiante que está o Palácio do Planalto com relação à
sucessão presidencial em 2014, o PT resolveu esnobar o PSB, anunciando a
manutenção da chapa vitoriosa em 2010, formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel
Temer (PMDB). Com quem diz: o PSB que venha servir como um simples aliado. O
PSB que tem Eduardo Campos, um nome com grande potencial para disputar a
presidência no próximo ano, mas desde que comece desde logo a fazer oposição ao
governo do PT.
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