terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A oposição brasileira age amadoristicamente

A oposição brasileira age amadoristicamente. Enquanto que a situação se esmera em profissionalismo


Eduardo Campos e Aécio Neves: dois grandes amigos
O governo Dilma Rousseff coloca uma artilharia pesada (escândalos e a negação de princípios antes tão caros ao PT) à disposição da oposição, mas os tucanos e demos, sequer, sabem usar uma espingarda de bucha. Por incompetência ou por temerem serem desmascarados. A verdade é que nós não temos no Brasil uma oposição que faça jus a esse condição.

Com essa oposição de faz de conta, a presidente Dilma Rousseff dará um passeio no provável candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que ainda não disse a que veio. No Senado, um grande palanque eletrônico, esse político mineiro, não tem um desempenho que seja capaz de despertar o interesse da grande mídia nacional. Na eleição para a presidência dessa casa, o senador tucano preferiu garantir uma vaga para o seu partido na mesa diretora, a ter que apoiar o candidato de oposição Pedro Taques (PDT-MT), que embora seja integrante de um partido que faz arte da base que dá sustentação ao governo da presidente Dilma Rousseff, mas que por uma questão de coerência, aceitou enfrentar o senador Ficha Suja Renan Calheiros (PMDB-AL).  

De tão confiante que está o Palácio do Planalto com relação à sucessão presidencial em 2014, o PT resolveu esnobar o PSB, anunciando a manutenção da chapa vitoriosa em 2010, formada por Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB). Com quem diz: o PSB que venha servir como um simples aliado. O PSB que tem Eduardo Campos, um nome com grande potencial para disputar a presidência no próximo ano, mas desde que comece desde logo a fazer oposição ao governo do PT.

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