O que parecia restrito só ao estado de São Paulo, por
motivos óbvios, começa a se alastrar por todo o país: a ordem de ataques à
população civil e a militares. É o estado paralelo enfrentando o estado
oficial.
O terror que tomou conta da cidade de São Paulo nos
últimos meses se estendeu à população catarinense, que passou a conviver com o
terror comandado por bandidos que incendeiam ônibus e atacam policiais civis e militares.
O terror no estado de Santa Catarina se generalizou por todo esse estado ao
contrário do que acontece em São Paulo, que por enquanto, a ação dos bandidos
se limita apenas à capital e municípios que integram à Grande São Paulo.
Agora nos chega à notícia, dando conta de que o terror
chegou ao estado de Rondônia, na região Norte. Na madrugada de quarta (20), os bandidos atearam fogo em seis
carros. Nesta quinta (21), a polícia evitou outros atentados, entre eles o
incêndio de um ônibus. As autoridades policiais informam que as ordens partem
de dentro de uma cadeia chamada Urso Branco.
Pelo visto, esse
movimento vai se expandir e nenhum estado brasileiro vai ficar imune a ação do
crime organizado, que a cada ano se revela mais forte e mais sofisticado.
Se o estado do Rio de
Janeiro demonstra uma relativa tranqüilidade, é porque esse estado está recebendo
a ajuda das Forças Armadas da Força Nacional e da Policia Federal. Mas quando os
governos relaxarem a guarda, o terror volta, porque os elementos que contribuem
para essa condição de violência endêmica continua presente na vida das
comunidades carioca: o desemprego, as condições insalubres em que habitam os
moradores dos morros e favelas cariocas.
O pequeno e outrora tranqüilo
estado do Piauí, hoje convive com uma violência, que relativamente falando é
maior do que as dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
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