sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O crime organizado toca o 'rebu no país'


O que parecia restrito só ao estado de São Paulo, por motivos óbvios, começa a se alastrar por todo o país: a ordem de ataques à população civil e a militares. É o estado paralelo enfrentando o estado oficial.   

O terror que tomou conta da cidade de São Paulo nos últimos meses se estendeu à população catarinense, que passou a conviver com o terror comandado por bandidos que incendeiam ônibus e atacam policiais civis e militares. O terror no estado de Santa Catarina se generalizou por todo esse estado ao contrário do que acontece em São Paulo, que por enquanto, a ação dos bandidos se limita apenas à capital e municípios que integram à Grande São Paulo.  

Agora nos chega à notícia, dando conta de que o terror chegou ao estado de Rondônia, na região Norte. Na madrugada de quarta (20), os bandidos atearam fogo em seis carros. Nesta quinta (21), a polícia evitou outros atentados, entre eles o incêndio de um ônibus. As autoridades policiais informam que as ordens partem de dentro de uma cadeia chamada Urso Branco.

Pelo visto, esse movimento vai se expandir e nenhum estado brasileiro vai ficar imune a ação do crime organizado, que a cada ano se revela mais forte e mais sofisticado.  

Se o estado do Rio de Janeiro demonstra uma relativa tranqüilidade, é porque esse estado está recebendo a ajuda das Forças Armadas da Força Nacional e da Policia Federal. Mas quando os governos relaxarem a guarda, o terror volta, porque os elementos que contribuem para essa condição de violência endêmica continua presente na vida das comunidades carioca: o desemprego, as condições insalubres em que habitam os moradores dos morros e favelas cariocas.

O pequeno e outrora tranqüilo estado do Piauí, hoje convive com uma violência, que relativamente falando é maior do que as dos estados de São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.   

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