A análise da revista relembra a última
eleição de Renan à presidência do Senado em 2007, quando foi obrigado a
renunciar por ter sido acusado de corrupção
A análise relembra a última eleição de Renan à presidência do Senado em
2007, quando foi obrigado a renunciar por ter sido acusado de ter despesas
pessoais pagas por um lobista de construtora. O texto enfatiza também o fato de
a presidente Dilma Rousseff ter aceitado a candidatura de Renan depois de ter
sido rígida na punição de ministros enredados em episódios de corrupção.
No artigo, Renan é também tido como um "novo exemplo bem
estabelecido de fenômeno brasileiro": do político que não é atingido por
denúncias. "O Senhor Calheiros é o mais novo exemplo de um bem
estabelecido fenômeno brasileiro: o político que consegue sobreviver a qualquer
número de pancadas aparentemente fatais", resume o semanário.
Outros casos são relembrados pela The Economist. Cita o julgamento do
mensalão e também outros políticos condenados por corrupção como os deputado
Paulo Maluf (PP) e José Genoino (PT), com críticas de que eles ainda assim
continuam exercendo seus mandatos no Congresso.
"Um terço dos legisladores do Brasil ou foram condenados ou estão
sendo investigados por crimes que vão de compra de votos a roubo e exploração
da escravidão", diz o texto.
Apesar disso, a revista mostra que a população se mobilizou em protesto
contra mais um exemplo de manutenção de políticos acusados de corrupção no
poder público. Uma petição foi aberta na internet pedindo o impeachment de
Renan Calheiros, atingindo 1,36 milhão de assinaturas, o suficiente para levar
a demanda ao Congresso.
"Brasileiros ainda têm esperança de que os zumbis políticos sejam
postos para dormir", termina o texto. Fonte: revista Exame
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