segunda-feira, 15 de julho de 2013

Dependentes do Bolsa Família são considerados empregados

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) é quem faz o levantamento dos números relativos ao emprego e ao desemprego no país. Os dados são obtidos através de uma amostra probabilística de, aproximadamente 38.500 domicílios situados nas Regiões Metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

A pesquisa segue as recomendações da Organização Internacional do Trabalho e objetiva produzirem resultados que facilitem a análise em conjunto, com as contas nacionais e que viabilizem a comparação a nível internacional. Assim, os procedimentos metodológicos visam separar os indivíduos que trabalham daqueles que não trabalham, os que procuram e não conseguem trabalho e os inativos.

Com base na pesquisa realizada em determinado momento, o IBGE divulga os números de empregados e desempregados, cujos indicadores servem como balizamento para que medidas sejam adotadas pelas as autoridades monetárias, no sentido implementar ações, dependendo dos resultados, que visem a aumentar o número de empregos.

No Brasil, aparentemente nós convivemos com pleno emprego, uma falácia, porque o IBGE não conta como desempregados milhões de brasileiros que sobrevivem do programa Bola Famílias e que não constam dos dados coletados e tabulados por esse instituto do governo, para alimentar o banco de dados do governo com informações sobre o nível de emprego.

O desemprego na Europa se comparado ao índice brasileiro é assustador. Só que lá, a medição é real, uma vez que lá não existe um programa similar ao nosso Bolsa Família e desempregados são todos aqueles que não têm uma atividade remunerada.

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