O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) é quem faz o
levantamento dos números relativos ao emprego e ao desemprego no país. Os dados são obtidos através de uma amostra
probabilística de, aproximadamente 38.500 domicílios situados nas Regiões
Metropolitanas de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e
Porto Alegre.
A pesquisa segue as recomendações da Organização
Internacional do Trabalho e objetiva produzirem resultados que facilitem a
análise em conjunto, com as contas nacionais e que viabilizem a comparação a
nível internacional. Assim, os procedimentos metodológicos visam separar os indivíduos
que trabalham daqueles que não trabalham, os que procuram e não conseguem
trabalho e os inativos.
Com base na pesquisa realizada em determinado momento, o IBGE divulga os
números de empregados e desempregados, cujos indicadores servem como
balizamento para que medidas sejam adotadas pelas as autoridades monetárias, no
sentido implementar ações, dependendo dos resultados, que visem a aumentar o
número de empregos.
No Brasil, aparentemente nós convivemos com pleno emprego, uma falácia,
porque o IBGE não conta como desempregados milhões de brasileiros que
sobrevivem do programa Bola Famílias e que não constam dos dados coletados e
tabulados por esse instituto do governo, para alimentar o banco de dados do
governo com informações sobre o nível de emprego.
O desemprego na Europa se comparado ao índice brasileiro é assustador.
Só que lá, a medição é real, uma vez que lá não existe um programa similar ao
nosso Bolsa Família e desempregados são todos aqueles que não têm uma atividade
remunerada.
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