A Lei da Vida
Todos nós temos sempre em cada dia,
Uma ínfima dose de ventura:
Para cada minuto de alegria,
Outros tantos instantes de amargura
. . .
Se, acaso, alguns momentos de
euforia
Fazem da vida um sonho de ventura,
Logo uma sombra má nos angustia,
Nos vem turbar aquela paz tão
pura . . .
Afinal, não se sabe por que lei
E por que inexorável fatalismo
Hão de andar, lado a lado, riso e
pranto!
Eu também – ai de mim! – de nada
sei . . .
Sei que me curvo ao meu determinismo,
Vivendo entre a ilusão . . . e o
desencanto!
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