A Venezuela
é hoje um país dividido, que sem um projeto de reconciliação nacional, tende a
torna-se ingovernável, qualquer que seja à força política que venha prevalecer ao final dessa guerra
As últimas informações que chegam da Venezuela, dão conta da realização da maior manifestação já convocada pela oposição, no último sábado, o que devolveu o governador do estado de Miranda, Henrique Capriles Radonski ao centro do cenário político, como líder maior da oposição, que vinha sendo ofuscado pelo líder mais radical, Leopoldo López, que hoje encontra-se preso.
O presidente Nicolás Maduro, que a cada dia se sente
mais desprestigiado, sobretudo pela classe média, que é quem realmente forma
opinião e lidera qualquer movimento de massa, propõe ao país a realização de
uma conferência para discutir uma saída menos traumática para um governo que
convive com problemas em todas as áreas, principalmente, na área
econômica, devido a uma inflação renitente, ao desabastecimento e a uma onda de
corrupção dentro da máquina governamental, sem precedentes na história da
Venezuela.
A Venezuela, para superar essa grave crise, só apelando
para a criação de um pacto que coloque numa mesma mesa as principais
lideranças de oposição, autoridades do governo, autoridades eclesiais e as
Forças Armadas, onde seja discutida a busca de soluções capazes de pacificar um
país, que qualquer que seja o final dessa guerra, não terá um vencedor, porque esse
país encontra-se dividido, com uma leve vantagem para a oposição, que hoje já conta
com o apoio dos estudantes e uma parcela considerável das Forças Armadas.
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