Ás últimas pesquisas divulgadas pelos institutos de
pesquisas IBOPE e Datafolha apontam o desejo do Brasil por mudança. Isso revela
que o povo brasileiro cansou-se do jeito petista de governar e que o tempo é de
mudança.
Esse sentimento que as pesquisas nacionais apontam,
não se limita só ao plano nacional, mas também ao estadual, nos estados onde determinado
partido encontra-se há muito tempo no poder. É o caso do estado do Piauí, onde
o projeto do ex-governador governador Wilson Martins era a continuidade do
governo do atual senador Wellington Dias (PT-PI) e que será dado continuidade
no governo de Zé Filho (PMDB). Isso posto, é fácil concluir que os pré-candidatos
do PT e PMDB, são da situação no plano federal e no plano estadual os seus
projetos são idênticos.
Nesse vácuo político, eis que surge a pré-candidatura
do ex-senador Mão Santa, que no começo não foi levada muito a sério, mas que na
medida em que esse político experiente e calejado começou a aparecer na mídia,
os seus potenciais adversários perceberam que o médico Mão Santa não estava
brincando.
Hoje em entrevista publicada no Portalaz, Mão Santa
não afirma categoricamente, mas percebe-se nas entrelinhas que ele está possuído
pelo desejo de voltar a governar o seu estado.
Mão Santa ao se apresentar ao eleitor piauiense
como pré-candidato da oposição se legitimou e não tem nenhum outro
pré-candidato com direito a levantar essa bandeira. A bandeira de oposição que
o PSDB desprezou e hoje anda a reboque do PMDB.
A chance de vitória de Mão Santa é igual ou maior
do que a dos seus adversários governistas.
E se Lula vier ao Piauí defender à candidatura de Wellington Dias e resolver atacar Mão Santa, a polarização se dará entre
PT e Mão Santa. É que existe um sentimento latente vingança no inconsciente
coletivo piauiense contra Lula - que afirmou em 2010 que derrotar Mão Santa era uma
questão de honra. O piauiense não perdoa que ofende um dos seus.
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