Só um político ingênuo, sem vocação para a vitória e sem um bom
marqueteiro, aceita o seu partido fazer coligação com o PMDB e indicar um tucano
como candidato a vice-governador numa chapa de um partido identificado e ligado
umbilicalmente ao Partido dos Trabalhadores (PT). Características que não
combinam com o perfil de Aécio Neves, um político experiente e bastante
calejado.
Os tucanos maranhenses e piauienses estão empenhados em apoiarem candidatos altamente
comprometidos com o governo da presidenta Dilma Rousseff e com o projeto
político do PT, o que leva qualquer analista político a concluir que após a
formalização da aliança que assegura o tempo de televisão necessário para
viabilizar a candidatura em questão, o PSDB vai ser traído pelo PMDB e PCdoB e
Aécio Neves não terá espaço nos respectivos palanques.
Uma candidatura para ganhar musculatura suficiente para disputar com
chance de vitória à presidência da república, tem necessariamente que lançar
candidaturas próprias em todos os estados da federação.
Aécio Neves, como verdadeiro candidato de oposição, só precisa de uma boa
estratégia de marketing focada nos temas que mais
preocupavam a população. De um discurso que reproduza o que dizem os institutos
de pesquisa variando conforme a necessidade momentânea, seja o combate à
corrupção, a vertiginosa taxa de inflação
ou uma guerra civil que está matando mais do que na Síria, no
Afeganistão, no Iraque ou na Palestina, por exemplo.
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O presidenciável Aécio Neves terá muito mais a ganhar no
estado do Piauí, lançando candidatura própria ou apoiando uma candidatura em plena ascensão, como a do médico
Mão Santa ou um.
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