segunda-feira, 21 de abril de 2014

O PSDB não ganha nada como força auxiliar do PMDB

Só um político ingênuo, sem vocação para a vitória e sem um bom marqueteiro, aceita o seu partido fazer coligação com o PMDB e indicar um tucano como candidato a vice-governador numa chapa de um partido identificado e ligado umbilicalmente ao Partido dos Trabalhadores (PT). Características que não combinam com o perfil de Aécio Neves, um político experiente e bastante calejado.

Os tucanos maranhenses e piauienses estão empenhados em apoiarem candidatos altamente comprometidos com o governo da presidenta Dilma Rousseff e com o projeto político do PT, o que leva qualquer analista político a concluir que após a formalização da aliança que assegura o tempo de televisão necessário para viabilizar a candidatura em questão, o PSDB vai ser traído pelo PMDB e PCdoB e Aécio Neves não terá espaço nos respectivos palanques.

Uma candidatura para ganhar musculatura suficiente para disputar com chance de vitória à presidência da república, tem necessariamente que lançar candidaturas próprias em todos os estados da federação.

Aécio Neves, como verdadeiro candidato de oposição, só precisa de uma boa estratégia de marketing focada nos temas que mais preocupavam a população. De um discurso que reproduza o que dizem os institutos de pesquisa variando conforme a necessidade momentânea, seja o combate à corrupção, a vertiginosa taxa de inflação ou uma guerra civil que está matando mais do que na Síria, no Afeganistão, no Iraque ou na Palestina, por exemplo. 

Em TemPo:


O presidenciável Aécio Neves terá muito mais a ganhar no estado do Piauí, lançando candidatura própria ou apoiando uma candidatura em plena ascensão, como a do médico Mão Santa ou um. 

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