terça-feira, 8 de abril de 2014

O critério que continua prevalecendo é o político

Muito se discute neste país e no estado do Piauí em particular, sobre os critérios usados quando da escolha de secretários e ministros de estados para integrar uma equipe de governo, seja ele de esquerda ou direita. Porque é o critério político e da amizade que sempre acaba prevalecendo sobre a meritocracia quando da escolha dos novos gestores públicos.
                           
Tomo o Piauí como exemplo, neste momento em que o poder troca de mãos neste estado, porque a população piauiense criou a maior expectativa sobre a escolha dos secretários do governador Zé Filho (PMDB), um empresário que todos esperavam que viesse a priorizar o mérito, sobretudo, porque o seu governo é um mandato tampão, o que lhe permitiria corromper à lógica até aqui dominante. Mas, para surpresa geral, o critério usado por Zé Filho foi estritamente político.

Os estados brasileiros mais bem sucedidos do ponto de vista administrativo, não por acaso, são os que adotaram um modelo administrativo inspirado na iniciativa privada, que de olho nos bons resultados, recruta no mercado ou nas universidades, àqueles que mais se destacam.        

O estado do Ceará, a partir do primeiro governo do capitão de indústria Tasso Jereissati, deu um salto em termos de desenvolvimento, porque esse político cearense adotou na sua primeira gestão o estabelecimento de metas para todos os seus secretários e lhes cobrava resultados, como todo CEO de uma empresa privada cobra.

É lógico que não podemos esperar ou criar expectativas de um governo breve, mas Zé Filho com a experiência acumulada no mundo corporativo, deveria nesse curto espaço de tempo, apontar um rumo para que o Piauí crie um atalho para o crescimento e desenvolvimento.

No Piauí tudo continua como dantes no quartel de Abrantes.  

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