Muito se discute neste país e no estado do Piauí
em particular, sobre os critérios usados quando da escolha de secretários e ministros
de estados para integrar uma equipe de governo, seja ele de esquerda ou
direita. Porque é o critério político e da amizade que sempre acaba prevalecendo
sobre a meritocracia quando da escolha dos novos gestores públicos.
Tomo o Piauí como exemplo, neste momento em que o poder troca de mãos neste estado,
porque a população piauiense criou a maior expectativa sobre a escolha dos
secretários do governador Zé Filho (PMDB), um empresário que todos esperavam
que viesse a priorizar o mérito, sobretudo, porque o seu governo é um mandato
tampão, o que lhe permitiria corromper à lógica até aqui dominante. Mas, para
surpresa geral, o critério usado por Zé Filho foi estritamente político.
Os estados brasileiros
mais bem sucedidos do ponto de vista administrativo, não por acaso, são os que
adotaram um modelo administrativo inspirado na iniciativa privada, que de olho
nos bons resultados, recruta no mercado ou nas universidades, àqueles que mais
se destacam.
O estado do Ceará, a
partir do primeiro governo do capitão de indústria Tasso Jereissati, deu um salto
em termos de desenvolvimento, porque esse político cearense adotou na sua
primeira gestão o estabelecimento de metas para todos os seus secretários e lhes
cobrava resultados, como todo CEO de uma empresa privada cobra.
É lógico que não
podemos esperar ou criar expectativas de um governo breve, mas Zé Filho com a
experiência acumulada no mundo corporativo, deveria nesse curto espaço de tempo,
apontar um rumo para que o Piauí crie um atalho para o crescimento e
desenvolvimento.
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