Para
desespero do governo Dilma Rousseff e da sua fragmentada base aliada, a
pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, confirma a queda bastante acentuada na
pesquisa divulgada na semana passada pela CNI/IBOPE, tanto na intenção de votos na
pré-candidata à reeleição Dilma Rousseff como do seu governo.
Não admira
que um governo que desde que começou, convive o tempo todo com escândalos de
corrupção e a economia e que a cada dia que passa dá marcha à ré, porque experimenta
uma queda alarmante na poupança nacional, baixa produtividade e uma redução
bastante expressiva na sua balança comercial, continue surfando na onda de popularidade e da preferência do eleitor brasileiro.
Em junho, o
povo nas ruas emitiu um sinal de alarme, mas o governo não conseguiu entender a
mensagem enviada pelas manifestações que reuniram milhões de brasileiros nas ruas de todo o país.
O governo ensaiou produzir algumas reformas de base, como por exemplo, a reforma política,
mas a partir do momento em o povo deixou das ruas, muito em função do papel do
movimento Black Bloc que foi criado como o claro propósito de desqualificar as
manifestações, o governo federal e o PT avaliaram que a insatisfação para com o governo havia passado. Ledo engano de quem pensou assim e
orientou à presidenta a esquecer o que havia dito em resposta às manifestações.
O povo se recolheu
é verdade, mas não porque tenha acreditado no 'teatro armado' pelo Palácio do Planalto e o seu aliado o PMDB,
mas porque, o tempo e o lugar adequado para mostrar toda a sua indignação e
revolta ainda não haviam chegado. O tempo é este e essas duas pesquisas e as
próximas que virão certamente, apontarão como mais clareza o desejo de mudança
nos destinos deste país. Um país dominado por uma corrupção endêmica e uma onda de violência que atemoriza toda à população brasileira. Um corrupção que começa no ante
sala do Palácio do Planalto e se espraia pelo resto do país.
Os escândalos
da refinaria de Pasadena no Texas (EUA) e a relação incestuosa do
vice-presidente da Câmara Federal André Vargas (PT-PR) são a gota d’água. André
Vargas, um petista muito poderoso e influente no governo da sua companheira Dilma
Rousseff.
Podemos
afirmar sem medo de errar que o caldo de cultura favorável a uma mudança
política no Brasil já foi criado.
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