domingo, 22 de junho de 2014

Os palanques regionais terão um peso relativo

Esta eleição será marcada pelo inusitado das coligações nos estados, onde os partidos não vêm obedecendo a orientação das executivas nacionais e estão acertando coligações com partidos que no plano nacional são adversários.   

As questões estaduais deixaram de ser motivo de preocupações para os presidenciáveis Dilma, Eduardo e Aécio, porque na concepção de cada um deles, o mais importante nesta eleição é a formação de um palanque nacional que lhes garanta um tempo bom ou razoável no horário gratuito de propaganda eleitoral.

Até o fim do mês de maio, a candidata à reeleição Dilma Rousseff tinha o triplo do tempo no horário eleitoral gratuito, hoje esse quadro sofreu uma ligeira alteração, com a saída do PTB da coligação comandada pelo PT, mas mesmo assim, a candidata do Partido dos Trabalhadores (PT) ainda terá o dobro do tempo no palanque eletrônico e isso faz uma enorme diferença. O tempo necessário à desconstrução das candidaturas dos principais adversários dos petistas.    

O palanque regional terá um peso relativo, porque, o que está em jogo é a eleição nacional. Nesse caso, a eleição estadual fica sempre em segundo plano.

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