A influência da estrutura logística do Maranhão (portos e ferrovia) tem
influenciado cada vez mais a expansão de negócios em Tocantins. Depois do
anúncio, em abril deste ano, da ampliação dos negócios em logística em Porto
Nacional (TO), por influência da infraestrutura de portos e ferrovia do
Maranhão, com a expansão das companhias BR Distribuidora e Norship, chegou a
vez da Raízen.
De acordo com o jornal Valor Econômico e o site tocantinense Surgiu.com,
a Raízen, joint venture entre os grupos Cosan e Shell, está investindo na área
de logística para atender ao crescimento da demanda de combustíveis nas regiões
Norte e Centro-Oeste do país. Na instalação de dois grandes terminais, um em
Tocantins e outro em Mato Grosso, a companhia de produção de etanol e distribuição
de derivados de petróleo e de cana de açúcar está desembolsando R$ 100 milhões.
As duas bases - uma em Porto Nacional (TO), a 66 km de Palmas, e a outra
em Rondonópolis (MT) - estão atreladas a uma logística ferroviária, considerada
uma expressiva vantagem, tanto do ponto de vista de eficiência quanto de custos
de transporte para a empresa. No caso de Porto Nacional, inaugurada em fins de
maio, o frete deverá ficar entre 15% e 20% menor que o de caminhão.
O terminal vai receber diesel e gasolina a partir do Porto de Itaqui, em
São Luís, por trem, transportados pelas ferrovias Carajás, da Vale, e
Norte-Sul, da VLI. Segundo Gadotti, com isso, os trens vão substituir centenas
de caminhões no transporte. Os vagões retornarão a Itaqui carregados com etanol
obtido pela Raízen de usinas instaladas principalmente no norte de Goiás. O
produto irá ser distribuído no Maranhão e outros estados do Nordeste. E até
exportado.
A unidade terá capacidade de movimentar 50 milhões de litros ao mês -
atendendo a caminhões e vagões autotanques - e capacidade de armazenamento
(tancagem) de 14 milhões de litros. Segundo a empresa, este é o primeiro
terminal 100% Raízen desde sua criação, em fevereiro de 2011. E receberá também
querosene de aviação, oriundo de Brasília. O acordo de transporte firmado com a
VLI prevê comboios de 40 vagões-tanque, com capacidade 110 a 120 mil litros
cada um.
Com custo de R$ 50 milhões a R$ 60 milhões, o terminal de Rondonópolis
deverá ficar pronto no fim do ano. Está sendo instalado no novo complexo
industrial da cidade, onde chega a ferrovia da América Latina Logística (ALL). conteúdo: blog Maranhão Maravilha
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