quinta-feira, 24 de julho de 2014

Dilma vai ter que exigir reciprocidade dos “aliados”

O governo vai ter que usar de todo seu poder de pressão para enquadrar "aliados", antes que seja tarde demais

O governo federal deve usar todo o seu poder de pressão e persuasão para enquadrar os partidos aliados e políticos que nos estados estão fazendo jogo duplo, ou seja, declarando apoio ao candidato de oposição.

A presidenta Dilma Rousseff deve usar como exemplo o governador do estado do Piauí que, para viabilizar a sua candidatura, não teve nenhum pudor em impor a sua autoridade aos recalcitrantes. Zé Filho enquadrou até o presidente do diretório estadual, deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI), de quem tirou o doce da boca ao substituí-lo na disputa pelo governo do estado que acabou por provocar nesse parlamentar uma forte dose de ressentimento. Mas na política, como nos negócios, os interesses a defender e preservar sempre fala mais alto, o que obriga o político a não guardar ressentimentos e a fazer sempre o uso da razão. Esse está sendo esse o caso de Marcelo Castro que acabou se rendendo às circunstâncias para não ser prejudicado.   

Os peemedebistas e comunistas no estado do Piauí não apoiam Dilma Rousseff mas permanecem aboletados nos cargos federais. E para se manterem nos cargos federais, disfarçam dizendo que votarão na petista, mas nada fizeram para que o PMDB no Piauí não se decidisse por apoiar Aécio Neves.

No Piauí nenhuma liderança do PMDB se insurgiu contra a formalização da coligação PSDB-PMDB-PSB que garante palanque aos candidatos de Aécio Neves e Eduardo Campos. 


No Piauí Dilma Rousseff só tem um palanque: o palanque de Wellington Dias.

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