Mão Santa: o candidato a governador mais pobre do país

O candidato ao governo do estado do Piauí, o médico, ex-governador (duas vezes), ex-deputado estadual, ex-prefeito do município da Parnaíba e ex-senador Francisco de Assis (Mão Santa) vinha bem na sua caminhada rumo ao Palácio de Karnak (palácio do governo), até quando teve que fazer a sua declaração de bens ao Tribunal Regional Eleitoral (TER), quando declarou possuir bens totalizando 29 mil reais. Um valor inferior ao que declarou o poeta e também candidato ao governo do estado Neto Sambaiba (Neto Sambaíba, o único poeta ‘vivo’ brasileiro que vive de poesia) ex-diretor da Companhia Editora do Piauí (COMEPI) nos governos de Mão Santa.

Diante dessa declaração de bens feita por Francisco de Assis, por mais boa vontade que queiramos ter para com esse político piauiense, não dá para aceitar como verdadeira a sua declaração de bens.

Em vários artigos meus publicados aqui neste espaço virtual, cheguei a elogiar o político Mão Santa, por ter fortalecido nos seus dois governos, a Universidade do Estado do Piauí (UESPI) com a expansão dessa universidade para o interior e pela criação do segundo curso de medicina neste estado. Muito criticado à época, mas sem duvida alguma, uma grande realização de Francisco de Assis, o Mão Santa.

O candidato Mão Santa precisa de um bom marqueteiro, de alguém que consiga conter o seu lado mais histriônico que, ao mesmo tempo que tem apelo popular, faz com que grande parte do eleitorado piauiense não o leve a sério.    

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