quinta-feira, 31 de julho de 2014

O PMDB é uma anomalia

O PMDB é uma verdadeira anomalia. Uma serpente com várias cabeças, o que faz com que toda a sua energia seja dispersa porque o seu foco gira em várias direções. A serpente é o PMDB nacional e as cabeças dessa hidra são os diretórios regionais, ou PMDBs estaduais, que ignoram a orientação nacional que prega a unidade do partido e a defesa de projetos nacionais.  

O PMDB, que a nível nacional é coligado com o PT e o seu presidente é candidato à reeleição na chapa encabeçada pela presidenta Dilma Rousseff, é o mesmo que no estado do Piauí apóia à candidatura do tucano Aécio Neves.  

Embora o presidente Michel Temer tenha reassumido à presidência do PMDB, um cargo do qual estava licenciado, o seu partido ainda anda acéfalo, sem comando e com muita gente se arvorando de dono dessa sigla como, por exemplo, o baiano Geddel Vieira Lima, o líder de uma rebelião que dividiu o seu partido e que vem enfraquecendo Michel Temer e o PMDB. Os efeitos desse enfraquecimento só se farão sentir no futuro.

Alguém precisa botar ordem na casa antes que ela se transforme numa Casa da Mãe Joana. A situação do PMDB é muito complicada, para dizer o mínimo.

Em Tempo:



No estado do Piauí o governador de fato é o tucano Freitas Neto, o político que inventou o Pedido de Demissão Voluntária (PDV) neste estado. 

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