O publicitário Duda Mendonça, que comanda as campanhas dos peemedebistas Paulo Skaf no estado de São Paulo e Zé Filho no estado do Piauí, se tentar fazer no Piauí o que está fazendo em São Paulo, que é dissociar a imagem do candidato-empresário da imagem da presidenta Dilma Rousseff, corre o sério risco de sofrer a sua maior derrota como marqueteiro. É que no estado Piauí, o candidato que fizer oposição à presidenta não se elegerá, seja para que cargo for.
No município de São Raimundo Nonato, por exemplo,
a candidata à reeleição pelo Partido dos Trabalhadores (PT), terá no mínimo 80%
dos votos de um eleitorado que nunca recebeu tanta atenção do governo federal,
como dos governos petistas. A conclusão da Barragem Petrônio Portela, Barragem
da Onça, como é mais conhecida, por exemplo, acabou com o grave problema da
falta de água nesse município e em quase toda região.
O dilema que Duda Mendonça está vivendo como consultor
político do governador Zé Filho é não saber como apresentar um candidato que, se
não falar da manutenção e ampliação dos programas sociais, não fará eco no
eleitorado piauiense e consequentemente não será eleito. O seu dilema aumenta quando ele toma consciência de que se Zé Filho, que apóia o candidato Aécio
Neves, se apropriar dos programas sociais do governo federal, poderá ser desmascarado
e ridicularizado. Isso vale também para o candidato ao Senado, deputados
federais e estaduais.
No estado do Piauí, só quem pode lançar mão dos
programas sociais como programa de campanha são os candidatos da coligação PT-PTB-PP-PR-SDD e PROS.
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