Por
um torpedo de celular, o vice-presidente Michel Temer deu um ultimato ao candidato
ao governo de São Paulo, Paulo Skaf (PMDB). Na mensagem de texto enviada hoje à
tarde, Temer reagiu à propaganda de Skaf na internet em que o candidato afirma
em vídeo que não é PSDB e nem PT.
Presidente
nacional do PMDB, Temer foi direto em sua mensagem: “Skaf, essa conversa não
fica bem nem para você e nem para mim. O PMDB de São Paulo vai apoiar Dilma. O
PMDB vai estar comigo e com Dilma”.
Nos
bastidores, Temer não esconde sua contrariedade com a postura de Skaf. Isso
porque viabilizou a candidatura dele ao governo de São Paulo ao segurar
prefeitos e participar das negociações que consolidaram a aliança do PSD de
Gilberto Kassab com o PMDB.
No
domingo, o vice-presidente chegou a ter uma conversa pessoal com Skaf, em São
Paulo. No encontro, Temer alertou o candidato peemedebista de que era preciso
deixar claro que o palanque de Skaf seria para Dilma. “Essa é a candidatura da
Dilma e a minha, que sou vice”, disse Temer, segundo relatos. “Vamos estar
juntos”, teria respondido o candidato.
Mas,
segundo interlocutores de Temer, o vice avalia que Skaf está “esperto demais”
na condução de sua candidatura. A cúpula nacional do PMDB também não esconde a
irritação com Skaf, por fazer jogo duplo para colocar em prática a estratégia
do marqueteiro Duda Mendonça, que tenta distanciar o candidato da elevada
rejeição de Dilma no estado de São Paulo.
“Se
Skaf continuar nessa linha, o Temer vai liberar os prefeitos do PMDB, que
queriam apoiar o Geraldo Alckmin (PSDB) desde o início. Nesse caso, ele será
abandonado pelo partido. Skaf se apresenta como alguém que não tem
compromisso”, desabafou um interlocutor de Temer. G1 (blog do Gerson Camarotti)
Em TemPo:
A política é um jogo bruto e evolve muitos interesses, por isso não cabe na cabeça de ninguém à ideia de que um partido cujo presidente nacional é candidato a vice-presidente numa chapa e nos estados o seu partido deixe de apoiá-lo para apoiar e defender uma candidatura de oposição. Isso é ideia de Girico. Uma ideia tosca, absurda e sem sentido. Não seria esse o caso da Executiva Nacional cassar a
candidatura desse peemedebista desobediente? De um peemedebista neófito que
ingressou no partido só para disputar uma eleição?
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Em TemPo:
A política é um jogo bruto e evolve muitos interesses, por isso não cabe na cabeça de ninguém à ideia de que um partido cujo presidente nacional é candidato a vice-presidente numa chapa e nos estados o seu partido deixe de apoiá-lo para apoiar e defender uma candidatura de oposição. Isso é ideia de Girico. Uma ideia tosca, absurda e sem sentido.
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