Contra ventos e trovoadas, a candidatura à reeleição da
presidenta Dilma Rousseff está consolidada, haja vista, ela se manter na faixa
dos 38% em várias pesquisas realizadas, após o momento mais crítico do seu
governo que foi o pós-Copa do Mundo.
As manifestações de 2013 foi outro momento critico do
governo Dilma Rousseff, o que fez com que a sua avaliação e do se governo
despencassem, mas, passado alguns meses, Dilma Rousseff recuperou o fôlego e recuperou
uma parte significativa do seu capital.
Os dados econômicos do seu governo não são os melhores
mas nenhum país neste momento pode cantar vitória porque a crise financeira
de 2008, que começou nos EUA, ainda não passou e países como Alemanha, França,
Itália e o próprio EUA continuam sofrendo com os efeitos dessa crise.
As economias da França e da
Alemanha, as mais fortes da Europa, sofreram duros golpes no segundo trimestre
deste ano, colocando em dúvida a recuperação econômica européia.
A situação do Brasil poderia estar pior se a
presidenta Dilma Rousseff não tivesse optado por políticas que facilitaram o
crédito, desonerou a produção, reduziu o preço da energia elétrica (o principal
insumo industrial) e incentivou a industrial da construção civil.
Os países que obedeceram ao
receituário do FMI e do Banco central Europeu continuam patinando e não
conseguem fazer crescer os seus PIBs.
Muitos economistas laureados
criticam o governo Dilma Rousseff por ter permitido à volta da inflação, um
pensamento comungado por muita gente, mas há momentos na história econômica que
a inflação acaba sendo benéfica. Vejam o exemplo da Japão que vinha desde a década
de 90 sofrendo com crescimento zero e agora experimenta um crescimento ainda tímido
mas um crescimento.
O premiê japonês Shinzo Abe, após
fazer um diagnóstico da situação do seu país, chegou a conclusão de que o Japão,
para voltar a crescer, precisava de inflação. E foi a inflação que permitiu o
retorno do crescimento da economia japonesa. Crise japonesa essa que era provocada
por uma espiral deflacionária, ao contrário do Brasil que, segundo os nossos economistas,
sofre com uma espiral inflacionária. Tudo é um questão de ponto de vista e de opção.
Sem a manutenção das políticas
sociais, o Brasil teria mergulhado de cabeça numa crise sem precedentes. Esses
programas funcionam como colchões que amortecem os efeitos de um crise que mata
emprego e sucateia os parques industriais.
Esses 38% que Dilma Rousseff
vem mantendo nas pesquisas reflete o pensamento do eleitor que foi beneficiado pelos
programas sociais, dos negros, das mulheres e dos mais pobres em geral que tivera, as
vidas melhoradas sob os governos do PT.
Por Tomazia Arouche
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