sábado, 16 de agosto de 2014

Dilma Rousseff está com a sua candidatura consolidada

Contra ventos e trovoadas, a candidatura à reeleição da presidenta Dilma Rousseff está consolidada, haja vista, ela se manter na faixa dos 38% em várias pesquisas realizadas, após o momento mais crítico do seu governo que foi o pós-Copa do Mundo.

As manifestações de 2013 foi outro momento critico do governo Dilma Rousseff, o que fez com que a sua avaliação e do se governo despencassem, mas, passado alguns meses, Dilma Rousseff recuperou o fôlego e recuperou uma parte significativa do seu capital.

Os dados econômicos do seu governo não são os melhores mas nenhum país neste momento pode cantar vitória porque a crise financeira de 2008, que começou nos EUA, ainda não passou e países como Alemanha, França, Itália e o próprio EUA continuam sofrendo com os efeitos dessa crise.

As economias da França e da Alemanha, as mais fortes da Europa, sofreram duros golpes no segundo trimestre deste ano, colocando em dúvida a recuperação econômica européia.

 A situação do Brasil poderia estar pior se a presidenta Dilma Rousseff não tivesse optado por políticas que facilitaram o crédito, desonerou a produção, reduziu o preço da energia elétrica (o principal insumo industrial) e incentivou a industrial da construção civil.

Os países que obedeceram ao receituário do FMI e do Banco central Europeu continuam patinando e não conseguem fazer crescer os seus PIBs.

Muitos economistas laureados criticam o governo Dilma Rousseff por ter permitido à volta da inflação, um pensamento comungado por muita gente, mas há momentos na história econômica que a inflação acaba sendo benéfica. Vejam o exemplo da Japão que vinha desde a década de 90 sofrendo com crescimento zero e agora experimenta um crescimento ainda tímido mas um crescimento.

O premiê japonês Shinzo Abe, após fazer um diagnóstico da situação do seu país, chegou a conclusão de que o Japão, para voltar a crescer, precisava de inflação. E foi a inflação que permitiu o retorno do crescimento da economia japonesa. Crise japonesa essa que era provocada por uma espiral deflacionária, ao contrário do Brasil que, segundo os nossos economistas, sofre com uma espiral inflacionária. Tudo é um questão de ponto de vista e de opção.   

Sem a manutenção das políticas sociais, o Brasil teria mergulhado de cabeça numa crise sem precedentes. Esses programas funcionam como colchões que amortecem os efeitos de um crise que mata emprego e sucateia os parques industriais.

Esses 38% que Dilma Rousseff vem mantendo nas pesquisas reflete o pensamento do eleitor que foi beneficiado pelos programas sociais, dos negros, das mulheres e dos mais pobres em geral que tivera, as vidas melhoradas sob os governos do PT.

Por Tomazia Arouche

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