terça-feira, 2 de setembro de 2014

Apoiados por Aécio estão no mato sem cachorro

“A perspectiva de vitória de um candidato favorece àqueles que são apoiados por ele, mas a perspectiva de derrota produz o efeito inverso”. (Tomazia Arouche)

A expressão estar no “mato sem cachorro” significa uma situação inesperada ou grave, que nos deixa sem saber o que fazer. Pois é essa a situação em que se encontram os candidatos aos governos estaduais  que apostaram na viabilidade do projeto do senador Aécio Neves (PSDB-MG), que de uma hora para outra foi praticamente abortado com o surgimento de Marina Silva no teatro da política nacional. Marina Silva que após ser escolhida como substituta do candidato do PSB, morto num acidente aéreo, já na primeira pesquisa, jogou o candidato do PSDB para a terceira colocação.

Como um furacão, Marina Silva surgiu na cena política brasileira provocando um alvoroço nas campanhas que já se consideravam consolidadas, no caso: as candidaturas de Dilma e Aécio, que tudo levava a crer estariam no segundo turno. Mas o furacão Marina Silva virou tudo de ponta cabeça, fazendo desabar o edifício político de Aécio Neves e ameaçando a reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

Nos estados, o clima nas campanhas dos candidatos apoiados pelo candidato do PSDB é de desânimo, incerteza e insegurança, com relação ao futuro político.

O candidato apoiado por um candidato que está em queda livre nas pesquisas de intenções de votos acaba recebendo um abraço de afogado.

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