A disputa pelo governo do estado do Piauí está sendo
travada, entre o candidato das elites piauienses e o candidato dos pobres, dos excluídos
e dos invisíveis. É óbvio que o candidato do PT ao governo do estado do Piauí,
após acumular vários mandatos na sua biografia, não pode mais ser incluído no
rol dos pobres, mas também não podemos esquecer que foi nos seus dois governos,
que os negros, o grupo LGBT e as mulheres conquistaram espaço e visibilidade.
Numa palavra, deixaram ser invisíveis.
Nos governos das elites brancas e ricas, as equipes de
governos eram formadas sempre pelas mesmas pessoas e originárias das mesmas
famílias e de uma mesma classe social. Com a eleição de Wellington Dias, o
secretário da Casa Civil era um negro, a secretária de Cultura era uma negra e
o resto do seu secretariado era formado por pessoas oriundas dos movimentos
sociais (dos movimentos negros, sindicais e pessoas ligadas às igrejas).
Não estou aqui querendo tapar o sol com uma peneira, mas
procurando estabelecer diferenças fundamentais entre as duas candidaturas que
polarizam a disputa pelo governo do estado do Piauí.
Nas ruas de Teresina é possível notar a abissal diferença
entre a candidatura das elites e a candidatura dos pobres e da classe média. A
primeira, até para distribuir cavaletes pelas ruas da capital piauiense usa
carrões, caminhonetes 4x4 de última geração e novas. Enquanto que à candidatura
dos pobres e da classe média, nem cavaletes se vê espalhados pelas ruas, praças
e avenidas de Teresina.
Mas quando perguntamos em quem o pobre e a classe média irão
votar, o povo responde com convicção e até com uma ponta de orgulho - que votará
no seu partido, ou seja, no Partido dos Trabalhadores (PT).
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