terça-feira, 9 de setembro de 2014

As elites versus pobres e a classe média do Piauí

A disputa pelo governo do estado do Piauí está sendo travada, entre o candidato das elites piauienses e o candidato dos pobres, dos excluídos e dos invisíveis. É óbvio que o candidato do PT ao governo do estado do Piauí, após acumular vários mandatos na sua biografia, não pode mais ser incluído no rol dos pobres, mas também não podemos esquecer que foi nos seus dois governos, que os negros, o grupo LGBT e as mulheres conquistaram espaço e visibilidade. Numa palavra, deixaram ser invisíveis.

Nos governos das elites brancas e ricas, as equipes de governos eram formadas sempre pelas mesmas pessoas e originárias das mesmas famílias e de uma mesma classe social. Com a eleição de Wellington Dias, o secretário da Casa Civil era um negro, a secretária de Cultura era uma negra e o resto do seu secretariado era formado por pessoas oriundas dos movimentos sociais (dos movimentos negros, sindicais e pessoas ligadas às igrejas).

Não estou aqui querendo tapar o sol com uma peneira, mas procurando estabelecer diferenças fundamentais entre as duas candidaturas que polarizam a disputa pelo governo do estado do Piauí.

Nas ruas de Teresina é possível notar a abissal diferença entre a candidatura das elites e a candidatura dos pobres e da classe média. A primeira, até para distribuir cavaletes pelas ruas da capital piauiense usa carrões, caminhonetes 4x4 de última geração e novas. Enquanto que à candidatura dos pobres e da classe média, nem cavaletes se vê espalhados pelas ruas, praças e avenidas de Teresina.

Mas quando perguntamos em quem o pobre e a classe média irão votar, o povo responde com convicção e até com uma ponta de orgulho - que votará no seu partido, ou seja, no Partido dos Trabalhadores (PT).

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