O Brasil não está vivendo o pior dos mundos a despeito da existência dos catastrofistas de plantão, dos arautos da desgraça, os economistas que servem a outros interesses, que não são necessariamente os deste país e que vivem a alardear que o nosso país está à beira de uma grave crise. Alarmam também que os investidores estrangeiros estão deixando o país devido aos erros da equipe econômica da presidenta Dilma Rousseff, que não prioriza os investimentos e que preferem bancar um programa muito oneroso para o tesouro nacional, como Bolsa Família. Mas o que se dá no país é que o governo brasileiro fez uma opção pelos pobres e isso gera bastante incômodo.
Nos países da Europa que estão mergulhados numa crise financeira, só comparada com a da grande depressão dos EUA em 1929, e que optaram por uma política austera que
inibiu o crescimento, para atender as orientações do Fundo Monetário Internacional
(FMI) e do Banco Centra Europeu (BCE), como Portugal, Itália, Espanha e Grécia,
o desemprego criou um ambiente de terceiro mundo e em
que pese o grande sacrifício imposto as populações desse continente, a economia
desses países continua estagnada, porque o desemprego continua aumentando e a recuperação
econômica ainda não deu as caras.
A economia brasileira vem diminuindo o seu ritmo, é verdade, porque os
seus grandes parceiros comerciais, como a Argentina e a Venezuela na América do
Sul estão atolados numa grande crise financeira e econômica e o primeiro e segundo motores
da economia mundial, também estão às voltas com o crescimento baixo, o que está
reduzindo as importações de commodities brasileiras, como ferro pela República
Popular da China.
Se a presidente Dilma Rousseff não tivesse desonerado alguns
setores da produção, facilitado o crédito e estimulado a indústria da construção
civil, responsável pelo pleno emprego, aí sim, os catastrofistas de plantão teriam para
apostar no caos.
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