segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Alteração brusca na economia irá agudizar a crise financeira

O momento atual de turbulência na economia mundial apresenta diversos desafios com relação às perspectivas de crescimento de economias desenvolvidas e emergentes. Diante desse quadro nada auspicioso, cabe avaliar quais serão os principais desafios e oportunidades de crescimento nos próximos anos para a economia mundial e, em particular, suas implicações para a economia brasileira.

Numa economia globalizada, os economistas ao analisarem a conjuntura econômica de um país têm que levar em consideração a conjuntura econômica mundial, porque hoje as economias são interdependentes. Nesse caso, o Brasil para crescer, vai depender muito dos seus principais parceiros econômicos, como EUA, China e Argentina que não estão vivendo um bom momento, principalmente a Argentina que é o nosso maior parceiro comercial neste continente.

A situação do Brasil poderia ser pior, se a presidenta Dilma Rousseff não tivesse tido a coragem de andar na contra mão dos países mais afetados por uma crise financeira que começou em 2008, isto é, não apelando para a austeridade, o que muitos países da zona do Euro fizeram e continuam amargando uma séria crise de desemprego e crescimento zero. A Grécia é um dos exemplos.

Se a presidenta Dilma Rousseff não tivesse adotado políticas de incentivo à indústria através do acesso fácil ao crédito, desonerado alguns setores da economia e investido em políticas sociais, como o programa Minha Casa Minha Vida, e num setor da economia que hoje garante o pleno emprego, que é a construção civil, o Brasil não teria sobrevivido até aqui uma terrível crise financeira e o desemprego teria se instalado no Brasil e este país estaria vivendo uma situação muito complicada, porque, a violência tende a crescer quando aumenta o desemprego. É que a construção civil movimenta uma gigantesca cadeia produtiva.     

Dilma Rousseff disse não à austeridade que lhe foi recomendada pelos organismos internacionais que monitoram a economia mundial. E graças a essa sua firme decisão, o Brasil é o país menos afetado por uma crise financeira cruel que colocou de quatro, países como os EUA e Itália.

O futuro governo para promover mudanças na economia vai ter que usar de bom senso e fazer mudanças pontuais, de modo a não provocar turbulência e a não agravar uma situação que hoje já se apresenta bastante grave. 


O maior desafio da presidenta Dilma Rousseff foi manter o emprego em alta e toda economia crescendo. No último ano a economia brasileira desacelerou, porque, a economia mundial agravou-se ainda mais. A China, por exemplo, há mais de um ano vem diminuindo o ritmo do seu crescimento. 

Leão Neto

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