segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Wellington deve escolher seus assessores com base na meritocracia

Wellington Dias deve escolher seus assessores com base no mérito. Pelo menos nas áreas vitais, como segurança (que é o ponto nevrálgico), saúde e educação. Fazer escolha com base no critério meramente político, o futuro governo começará perdendo ponto.

O breve governo Zé Filho, começou com Sua Excelência falando em meritocracia, mas a sua meritocracia foi política e não administrativa e técnica. Optar por uma administração pública meritória significa recrutar técnicos no meio acadêmico e no meio empresarial, para que o governo seja eficiente e seja focado em bons resultados.

A eleição do senador Wellington Dias (PT-PI) foi a melhor opção feita pelo eleitor piauiense, numa eleição, onde os projetos dos dois candidatos mais bem colocados nas pesquisas de intenções de votos guardavam alguma semelhança. O escolhido foi o petista que pela terceira vez governa este estado, por levar uma ligeira vantagem sobre o seu principal adversário no que tange a programa de governo. 

Wellington Dias criou muitas expectativas no eleitor piauiense que espera que ele resolva no curto prazo, problemas da maior gravidade, como falta d’água e falta de energia elétrica.

A moralização do serviço público também não pode ser descurada, porque, o eleitor brasileiro não tolera mais conviver com malfeitos, corrupção e roubalheira institucionalizada.

Wellington Dias não pode mais cometer erros, como trabalhar um nome fora do seu partido para sucedê-lo, como fez com Wilson Martins que depois o traiu.

A vice-governadora Margarete Coelho terá os dois primeiros anos de governo de Wellington Dias para se decidir se vale a pena continuar fazendo parte do governo que ajudou a eleger ou seguir carreira solo. O vice não pode perder de vista que vice é um cargo em perspectiva e que só se consuma quando assume.     

Sair do governo com dois anos de antecedência é tempo suficiente para o político se preparar para fazer oposição e se legitimar como tal. Isto é, se o governo de Wellington Dias não corresponder às expectativas da vice-governadora.

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