sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Meritocracia no Piauí não passa de uma figura retórica

O principal critério que será usado pelo governador Wellington Dias para a escolha do futuro secretário de segurança será político, haja vista, essa escolha permitir a abertura de espaço para que o suplente de deputado federal Silas Freire assuma provisoriamente o lugar que de fato e de direito pertence ao deputado federal eleito Fábio Abreu na Câmara Federal, que deve a sua vitória à votação maciça dos policiais militares, bombeiros, policiais civis e os familiares dos policias que votaram nesse militar para ele defender na Câmara Federal, a votação da PEC-300. O que não será possível, com Fábio Abreu preferindo ser secretário de segurança. Com essa decisão, Fábio Abreu começa a sua carreira política decepcionando uma parte significativa daqueles que o elegeram.

Quando o capitão Fábio Abreu completar 100 dias à frente da secretaria de segurança pública do estado do Piauí, eu estarei aqui comentando o desempenho desse militar operacional, que por ser operacional, não é um estrategista na área de segurança. Um militar funcional existe para obedecer ordens e cumprir missões. A propósito: se o critério usado para a escolha do secretário de segurança pública não fosse meramente político, um delegado da Policia Civil, por fazer parte de uma instituição que trabalha com serviço de inteligência, seria o policial mais talhado para comandar essa secretaria.

O estado do Piauí, pelo visto, continua o mesmo no que tange aos critérios usados para a escolha de secretários e integrantes do segundo e terceiro escalões. Meritocracia neste estado não passa de recurso retórico. Podbre Piauí!

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