quinta-feira, 20 de novembro de 2014

O mundo continua mergulhado numa crise profunda

O Brasil vive um momento de muita turbulência e nuvens pesadas pairam sobre todo o país. Este é pior momento vivido pelo Partido dos Trabalhadores (PT), depois que o partido liderado pelo ex-presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva chegou ao poder. Um momento particularmente difícil, sobretudo, para os governadores eleitos que trabalham a montagem dos seus governos num cenário de muitas incertezas e insegurança.

Com baixo crescimento, com destaque para a indústria que em que pese a desoneração de alguns setores, não conseguiu recuperar sua competitividade, o Brasil ainda convive com uma recessão mundial que afeta economias como a japonesa.

Num cenário como este de fraca recuperação de países como EUA, Japão, França e até mesmo a China - que com um mercado consumidor de mais de um bilhão e trezentos milhões de almas, nos últimos dos anos a sua economia vem desacelerando na tentativa de fazer um pouso suave. E esse pouso começou, com o governo chinês priorizando o consumo interno em detrimento da compra de commodities de países com o Brasil, que tem na exportação de matéria prima para os EUA, China e Europa a sua base de sustentação.

Diante desse quadro de economia mundial debilitada, os novos governadores vão ter que usar de muita criatividade e austeridade para conseguir sobreviver em meio a uma crise profunda e sem perspectivas de um fim próximo. 


O combate sistemático a corrupção, num momento como esse de incertezas e de economia fraca, ajudará muito o governante a administrar num cenário de crise financeira nacional e mundial.

Com uma crise de nível global, empresas precisam ser fechadas e funcionários precisam ser mandados embora, sem contar com a exportação e importação que ficam comprometidas. Não há como manter os lucros e acabam pela necessidade de enxugar as despesas e depender o quanto menos de gastos excessivos. Com isso a população se revolta e greves são incitadas, porque a população não quer ficar sem emprego e nem sem renda durante um período de alimentação escassa. Uma população insatisfeita é um estopim para detonar uma revolta. 

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