O corruptor
e o corrupto que via de regra age racionalmente ao ter a certeza de que ao praticar um
crime e ao ser preso e condenado será submetido à pena capital, pensará duas,
três, quatro, cinco e dez vezes, antes de praticar um crime de corrupção.
A pena de
morte para crimes civis foi aplicada pela última vez
no Brasil em 1876 e não é utilizada oficialmente desde a
Proclamação da República em 1889. Historicamente, o Brasil é o segundo
país das Américas a abolir a pena de morte como forma de punição para
crimes comuns precedido pela Costa Rica, que aboliu a prática em 1859.
Tendo em vista a situação diária de
insegurança vivida pelos brasileiros através da corrupção e o assassinato de
mulheres, levanta-se a seguinte questão: você é favorável à Pena de Morte para
esse dois tipos de crime? Diante do crescimento dessas duas modalidades de crimes,
crimes considerados hediondos, é bom que a sociedade brasileira reflita sobre a
busca de soluções para o problema da violência, com uma atenção maior para
esses dois tipos de crimes que vem crescendo nas últimas suas duas décadas,
motivados pela impunidade.
A discussão acerca da instituição ou não da
pena capital, não só no Brasil, como em outros países é algo que causa polêmica e falta de
consenso há muitos anos, melhor dizendo, desde sua real instituição, milênios
antes de Cristo. A Igreja Católica é radicalmente contra a pena de morte,
por razões de natureza dogmática, mas nos EUA essa instituição religiosa não
conseguiu dobrar o parlamento de alguns estados que conseguiram aprovar leis
que instituíram a pena de morte.
No Brasil, onde a corrupção e a violência
contra as mulheres aumenta a cada ano, não custa nada experimentar a pena
capital para esses dois tipos de crimes, como uma maneira de inibi-los e como
um caráter pedagógico.
O crime de corrupção que produz mais vitimas
do que o crime de natureza comum e o crime contra a mulher, um ser indefeso,
tem que ser combatido de maneira firme e exemplar.
Já está mais do que provado que a
lei moral e a lei criminal usadas pela igreja e o estado para conter a
violência, tem se revelado inúteis, porque o crime de morte praticado contra as
mulheres e o crime praticado contra o patrimônio público cresce no Brasil num
ritmo preocupante.
por Joachim Arouche
Os julgamentos desses criminosos deve ser sumários e sem direito a apelação.
por Joachim Arouche
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