sábado, 10 de janeiro de 2015

Peemedebista desafia o poder de Dilma Rousseff

Com esse apoio Marcelo Castro joga sua cartada decisiva
Quem pode mais a presidenta da república ou o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ)? É óbvio que é a chefe do Poder Executivo mas esse parlamentar fluminense, que sempre quis impor sua vontade aos governantes de plantão, mesmo sendo do principal partido da base aliada  do governo, se lançou candidato à presidência da Câmara Federal, em substituição ao seu companheiro de partido, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) (que se despede do parlamento federal), contra a vontade Palácio do Planalto.

A candidatura de Eduardo Cunha é de oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff e isso fica bastante evidente nas manifestações desse parlamentar fluminense, que disse ontem (09/01) em Teresina que, caso seja eleito, não será submisso ao Poder Executivo. Essa independência de Eduardo Cunha não é bem vista pelo governo federal e pelos petistas que por isso vão jogar pesado para derrotá-lo. É num momento como esse que qualquer governante demonstra sua força, por não aceitar ser desafiado, sobretudo por um partido que faz parte do governo central, uma vez que o vice-presidente da república é um peemedebista.

A candidatura de Eduardo Cunha é de oposição ao governo da presidenta Dilma Rousseff e ao PMDB que ainda segue Michel Temer. 

O deputado federal Marcelo Castro (PMDB-RJ), que apóia abertamente Eduardo Cunha no seu projeto de chegar à presidência da Câmara Federal, está apostando todas as suas fichas nessa candidatura - que se vitoriosa poderá lhe garantir os cargos federais no Piauí que já controla. Caso contrário, Marcelo Castro vai perder a superintendência do DENIT no Piauí e outros cargos.

O vice-presidente da república Michel Temer, ao não conseguir dissuadir Eduardo Cunha da sua candidatura, deixa passar para o distinto público a sua perda de liderança no comando do seu partido.

Em TemPo:

Se a presidenta Dilma Rouseff for derrotada por Eduardo Cunha na eleição para presidente da Câmara Federal, o seu governo ficará muito fragilizado e tudo poderá acontecer a partir dessa derrota. Por isso é bom não arriscar. Ou o PMDB vota com a presidenta ou a presidenta rompe com o PMDB. Essas duas alternativas estão sobre a mesa. 

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