O
homem que tem acesso ao conhecimento e tem a capacidade de adquirir e assimilar
percepções se julga um ser superior e, portanto, uma pessoa feliz com relação à
pessoa rude, mas isso não passa de um engano, porque se a pessoa sem educação
formal sofre males físicos, por não ter o preparo necessário para progredir na
vida, a pessoa bem educada sofre de males psicológicos, porque se descobre
muito cedo um ser condenado a um destino trágico, no caso, a morte inescapável.
O
existencialismo que cuida basicamente do homem na relação consigo mesmo e com o
mundo circundante, diz que uma atitude existencial é uma sensação de
desorientação e confusão num mundo aparentemente sem sentido e absurdo. Um
mundo onde o homem é responsável pelo seu próprio destino e risco. Essa certeza
é que desorienta o homem e o deixa confuso e perplexo.
A
pessoa bruta ou ignorante não questiona o seu existir, a natureza, o seu
destino trágico e a criação do mundo. Tudo para ele se resume em sexo, comida e
descanso. Já o homem sábio se abisma, interroga, questiona, opina e se julga
com capacidade para construir um mundo menos complexo, absurdo e cruel.
Joaquim
Severino José
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