O Brasil nunca chegará a ser uma nação, pelo menos no
que diz o conceito de nação. Um país, onde os seus habitantes são todos regidos
pelas mesmas leis. No escopo da nossa Constituição Federal e nos códigos penal
e civil, todo brasileiro é igual e goza dos mesmos direitos. Isso no texto frio
da lei, porque quando se trata da sua aplicação, via de regra, o que prevalece
é a lei do mais forte e poderoso sobre o mais fraco ou do rico sobre o pobre.
No Brasil, por exemplo, quando um magistrado comete um
crime, a sua maior punição é a sua aposentadoria compulsória, o que acaba sendo
mais um prêmio do que uma punição, porque o aposentado não perde nenhuma
vantagem, o salário continua sendo o mesmo e não trabalha.
Os políticos que gozam de imunidade, quando são julgados
em plenário, quando o voto é secreto, geralmente são absolvidos, porque nesse
caso o espirito de corpo funciona. O famoso corporativismo se manifesta e o
parlamentar continua com o seu mandato, embora seja um criminoso.
O Brasil é o país do faz de conta. É um país com as
mesmas características dos países subdesenvolvidos, atrasados, verdadeira
republiqueta de banana, com poucas e sutis diferenças de países como Honduras,
Guatemala, Paraguai, El Salvador e Nicarágua. Isso para ficar só nos países da
América do Sul e América Central.
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