Com a velhice é que eu pude descobrir o quanto de
ingênuo eu fui ao acreditar no outro homem.
Sobretudo no homem político, que para fazer carreira na vida pública ele
ignora os preceitos morais e éticos que devem sempre nortear àqueles que se
dizem imbuídos de bons propósitos para com os seus eleitores.
Durante muito tempo eu vivi iludido ao acreditar que
existiam políticos em nosso país que faziam da vida pública um verdadeiro
sacerdócio. Ledo engano o meu, porque o político brasileiro via de regra só
quer levar vantagem e fazer da política partidária, uma profissão que num curto
espaço de tempo, transforma uma pessoa pobre, num homem rico e com poder e
mando.
Agora mesmo o brasileiro assiste bestificado a um
verdadeiro festival de escândalos que lançaram numa mesma vala comum, políticos
do Partido dos Trabalhadores (PT), PMDB, PSB, PSDB e os nanicos PCdoB e PDT.
O PT se nivelar aos partidos tradicionais, era algo
impensável antes desse partido de origem operária chegar ao poder. O era a
palmatória do país, o mais ético e mais puro partido brasileiro. Um partido que
enganou o eleitor deste país, a Igreja Católica e os movimentos ligados a essa
igreja, como a Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros (CNBB), as CEBs, a JUC,
a ACO e os sindicatos apoiados por bispos e leigos católicos.
Com o nivelamento por baixo dos partidos e
consequentemente dos políticos, caiu à máscara de quem se julgava puro, sem
macula e acima de qualquer suspeita. É que hoje até prova em contrário, todo
político brasileiro é um corrupto em potencial. É óbvio que existem as raras
exceções. Ainda bem, porque sem as exceções de praxe, o Brasil seria à casa
grande da Mãe Joana.
O Partido dos Trabalhadores (PT) ao completar três
décadas de existência, não tem o que comemorar, porque os seus vícios e
defeitos superam de longe o que de bom esse partido fez pelo país.
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