“Ou o PT continua dependente do PMDB ou o PT se acaba e
volta a ser um partido igual ao PCdoB. Um partido nanico, como o DEM”. (Tomazia Arouche)
Na vida pública, assim como na vida doméstica, dividir
um mesmo espaço com alguém, só com quem confiamos plenamente. Dividir uma mesma
cama com o adversário, significa tornar-se vulnerável, porque o inimigo acabará
descobrindo os nossos segredos, as nossas fraquezas e as nossas incontinências.
Pois, foi isso exatamente o que o Partido dos
Trabalhadores (PT) fez e continua fazendo: dormir com o seu maior e poderoso
inimigo, o PMDB. Dividir a sua cama, compartilhar segredos, deixar transparecer
suas ambições, vícios, fraquezas e projeto de poder. No domínio da debilidade
do PT, o PMDB se apoderou do governo e transformou os petistas em suas
marionetes.
Os peemedebistas, desde o governo de Fernando Henrique
Cardoso que vem fazendo uso de uma mesma tática: se aproximam do governo
de plantão, tornam-se absolutamente necessários e indispensáveis, de modo a que
o governo a quem servem acabe se tornando dependente de um partido que domina o
Poder Legislativo.
por Ambrósio
Massaranduba Costa
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