segunda-feira, 22 de junho de 2015

“Dormindo com o inimigo”



“Ou o PT continua dependente do PMDB ou o PT se acaba e volta a ser um partido igual ao PCdoB. Um partido nanico, como o DEM”. (Tomazia Arouche)

Na vida pública, assim como na vida doméstica, dividir um mesmo espaço com alguém, só com quem confiamos plenamente. Dividir uma mesma cama com o adversário, significa tornar-se vulnerável, porque o inimigo acabará descobrindo os nossos segredos, as nossas fraquezas e as nossas incontinências.

Pois, foi isso exatamente o que o Partido dos Trabalhadores (PT) fez e continua fazendo: dormir com o seu maior e poderoso inimigo, o PMDB. Dividir a sua cama, compartilhar segredos, deixar transparecer suas ambições, vícios, fraquezas e projeto de poder. No domínio da debilidade do PT, o PMDB se apoderou do governo e transformou os petistas em suas marionetes.  

Os peemedebistas, desde o governo de Fernando Henrique Cardoso que vem fazendo uso de uma mesma tática: se aproximam do governo de plantão, tornam-se absolutamente necessários e indispensáveis, de modo a que o governo a quem servem acabe se tornando dependente de um partido que domina o Poder Legislativo.

por Ambrósio Massaranduba Costa 

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