A liderança de Luiz Inácio Lula da Silva deixou de me
convencer a partir do momento em que ele assumiu a presidência do país e
desandou a falar abobrinhas e a se contradizer, ou seja, a negar um passado sobre
o qual hoje em dia recaem muitas suspeitas e ao assumir posições diametralmente
opostas àquelas que defendia enquanto líder sindical. Como por exemplo, negar
uma ideologia que nós militantes da esquerda julgávamos que ele seguisse.
A liderança de Lula começou a ser muito questionada por
mim, a partir da leitura do livro O que
sei de Lula de autoria do jornalista, escritor e comentarista político de
televisão José Nêumanne Pinto. Esse escritor nesse seu livro chega a incluir Lula
no rol daqueles que faziam parte do que se convencionou chamar à época de oposição
consentida pelo regime militar.
O ex-presidente Lula embora ainda não tenha sido ligado
diretamente aos escândalos do Mensalão e Petrolão, mas devido aos fortes indícios
de que ele foi no mínimo conivente com esses escândalos, principalmente do
primeiro caso, perdeu grande parte do seu capital político, porque o povo
brasileiro descobriu ele está “pelado, pelado”, nu com a mão no bolso.
Lula, assim como o seu partido estão condenados ao ostracismo
político, porque traíram o povo brasileiro na sua aspiração mais legitima: a
construção de uma nação decente e digna para todos.
Lula e o PT no poder fizeram uma opção pela realpolitik.
Uma política baseada em considerações práticas, em detrimento de noções
ideológicas.
Joachim Arouche
Siga no Twitter, no Facebook e no Portalaz ao blog Dom Severino
Joachim Arouche
Siga no Twitter, no Facebook e no Portalaz ao blog Dom Severino
Nenhum comentário:
Postar um comentário