Desde a Nova República, que o PMDB governa este país. Ocorre
que como o PMDB, desde o governo José Sarney é o partido com as maiores
bancadas no Congresso Nacional, tanto o PSDB como o PT, sempre foram reféns de
um partido que se divide para governar. Agora mesmo, a presidenta Dilma
Rousseff consciente de que sem o apoio desse partido poderá vir a sofrer o impeachment para salvar o seu governo
vai fazer uma reforma ministerial que reduz o número de ministérios, mas em
contrapartida aumentar o número de secretarias com status de ministério só para contemplar os caciques peemedebistas –
que só lhe emprestarão apoio em troca da destinação de mais ministérios para o
PMDB. Mais precisamente, sete ministérios. Isso foi ofertado.
Do governo Sarney até o presente momento só houve um
pequeno interregno no bem sucedido projeto de poder do Partido do Movimento
Democrático Brasileiro (PMDB) que foi o breve governo de Fernando Collor de
Mello que por falta de experiência, somada com uma forte dosagem de arrogância,
fez com que esse político alagoano viesse a sofrer o impeachment. Os presidentes Fernando Henrique Cardoso e Lula não
quiseram pagar pra ver e acabaram concluindo os seus dois mandatos em que pese
o ambiente favorável, tanto num como no outro governo para que um processo de impeachment fosse instalado.
O PT ao chegar ao poder respaldo por uma votação consagradora
que elegeu Lula presidente da república teve a grande chance de promover uma ruptura
com o passado, mas preferiu aliar-se aos coronéis da política nacional, para
governar este país no mínimo anos. O que quase conseguiu, mas a velha política
acabou sabotando o projeto de poder do PT.
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