Lula da Silva e os
seus novos companheiros (a patota)
Os petistas que até o final do segundo mandato de Luiz
Inácio Lula da Silva se ufanavam de serem integrantes do Partido dos Trabalhadores
(PT) e se sentirem orgulhosos ao exibirem os seus anéis de tucum, suas camisas
vermelhas e os seus broches; no segundo mandato da presidenta Dilma Rousseff
andam cabisbaixo, abatidos moralmente e envergonhados por serem filiados a um partido
que institucionalizou no país à corrupção.
Os petistas que chegaram ao poder comprometidos em
promover uma ruptura com o passado e expurgar da cena política nacional, os
políticos viciados e atrasados, acabaram se transformando em peemedebistas,
demos, pepistas, comunistas e trabalhistas. Companheiros de Paulo Maluf, Michel
Temer, Ciro Nogueira, Renan Calheiros, Roberto Jefferson, Romero Jucá, Waldir
Raupp, Henrique Eduardo Alves, Edson Lobão e Sarney.
Quando um homem da estatura moral do promotor de justiça
aposentado Hélio Bicudo, um ex-petista resolve pedir o impeachment da presidenta Dilma Rousseff é porque o Brasil chegou
ao fundo poço no plano econômico e chafurda na lama no plano moral.
Não defendo o impeachment
de Dilma Rousseff, porque acredito que lançar mão de uma medida extrema
como o impeachment num momento tão delicado como este que o país atravessa ao invés
de ajudá-lo a sair dessa crise, pelo contrário, empurra o Brasil para mais
próximo do abismo.
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