O brasileiro prefere viver de bem com todos e não
desagradar ninguém. É mais leve, mas não constrói.
“Até a criança deve ser preparada para desobedecer nos
pontos em que sejam falíveis às previsões das ruas”.
Esse nosso jeito de preferir ficar sempre de bem com
todos, para não desagradar ninguém é um traço muito forte da nossa
personalidade, do nosso caráter; uma das características do homem cordial. Um
espécime que só existe cá entre nós. O homem cordial que foi uma descoberta do
historiador Sérgio Buarque de Holanda.
Se insurgir, não obedecer e não acatar decisões que
partem de cima, isto é, dos pais, dos chefes e de todo aquele que se acha no direito
de ditar normas e regras uma atitude
digna do homem consciente e independente socialmente e politicamente. Dizer não,
quando necessário é marcar posição e firmar sua autonomia.
Os pais devem preparar os seus filhos para serem
independentes, desde a tenra idade e isso implica em despertá-los para o
conhecimento e a aprendizagem. Dois fatores fundamentais para que a criança
cresça caminhando com segurança e sem ter medo do mundo.
“Em nossa política e em nossa sociedade, são os órfãos e
os abandonados, que vencem a luta, sobem na vida e governam”. (Frase de Joaquim Nabuco – o estadista do império
ao se referir indiretamente à superproteção que os pais exercem sobre os filhos
por amá-los, o que impede os filhos de crescerem ). Um erro ou equivoco, porque
a superproteção desprotege.
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