quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Um país à beira de um colapso



O corte de 10 bilhões do programa Bolsa Família sugerido pelo relator do orçamento para 2016, fará à miséria voltar a crescer e à violência que já atingiu um estágio de epidemia aumentará de maneira significativa, o que poderá provocar uma convulsão social no país. O caldo de cultura com os ingredientes necessários para que isso aconteça, já existe. 

O relator do projeto de Orçamento de 2016, deputado Ricardo Barros (PP-PR), afirmou nesta terça-feira (20) que vai propor o corte R$ 10 bilhões dos R$ 28,8 bilhões previstos para o Bolsa Família no ano que vem. Principal bandeira dos governos do PT, o programa prevê repasses mensais de recursos para famílias de baixa renda.

O aumento do desemprego, a diminuição do número de famílias assistidas pelo programa Bolsa Família; tudo isso somado à violência provocada pelo crime organizado cria o ambiente propício para uma guerra civil. O Bolsa Família com o seu assistencialismo funciona como um amortecedor da revolta popular. Uma revolta estimulada pela má distribuição de renda, pelas desigualdades sociais e pela marginalização dos pobres.

Em São Luís, capital do estado do Maranhão no fim de semana passado foram registrados 11 assassinatos e um Promotor de Justiça dessa capital denunciou um ato de barbárie praticado por uma facção criminosa na penitenciária de Pedrinhas, onde preso teve o seu fígado devorado por integrantes de um bando adversário.  

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