O professor
José Carlos Azevedo, no século já levantava sua voz contra esse absurdo e
criticava a falsa ideia da democratização do acesso à universidade pública no
Brasil.
O país está realizando neste mês, um exame que permite
ao estudante do ensino médio ingressar no terceiro grau. Um exame que substitui
o antigo vestibular. Tanto o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
como o vestibular são exames que permitem aos ricos e à classe média alta ingressarem no ensino
universitário público. O que acaba sendo uma disputa desleal entre o estudante
pobre e o rico.
O estudante rico que acaba sendo um estudante profissional,
por dispor de muito mais tempo e instrumentos para estudar, leva uma grande
vantagem sobre o estudante pobre - que trabalha e o tempo que lhe sobra é pequeno
e o cansaço acaba comprometendo o seu estudo. Isso obriga o pobre que deseja
ingressar na universidade a fazer um esforço adicional, isto é, pagar para
estudar, enquanto que o rico estuda de graça.
É inegável que a universidade federal é quem oferece um
ensino de qualidade mais bem avaliado, porque ela dispõe de um instrumental melhor.
No Brasil tudo funciona diferentemente dos países ricos
e desenvolvidos.
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