As
OABs são verdadeiras minas de ouro. Serras Peladas urbanas. A
OAB só interessa ao seu quadro dirigente, porque essa entidade só aparece na
mídia com um objetivo muito claro: promover a sua direção.
Numa democracia consolidada, uma entidade como a Ordem
dos Advogados do Brasil (OAB) não tem razão de ser. Não precisa existir, porque
as instituições funcionam normalmente e a sociedade não precisa de defensores que
não sejam os membros dos poderes Legislativo, Judiciário, o Ministério Público
e os órgãos controladores.
As intervenções da OAB em questões nacionais e
estaduais servem como uma justificativa para a existência de uma entidade que
fatura uma dinheirama com a aplicação das provas do exame da ordem e com os cursos
de preparação, para um tipo de exame muito questionado pela sociedade
brasileira, pois quem deve ser cobrado e exigido para oferecer cursos de
qualidade são as faculdades de direito. A maioria delas, uma verdadeira fábrica
de diplomas.
Tem muita gente fazendo da presidência da OAB nacional
e das secções regionais, um tipo de gerenciamento de uma empresa que gerencia
uma gama muito grande de recursos.
No estado do Piauí há mais de duas décadas, dois grupos
vêm se revezando no comando da OAB Piauí. O presidente da OAB, além de administrar
uma soma fabulosa de recursos, ainda goza de muito prestígio a nível federal e estadual.
O presidente da OAB nacional, o piauiense Marcus Vinicius Furtado Coelho vive se
insinuando para ser ministro do STJ ou do STF.
por Orozimbo
Nonato da Rocha Miranda
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