Eduardo Cunha quando avisa que não cairá sozinho, ele está querendo dizer que diante do perigo iminente poderá até apelar para a delação premiada, principalmente se a sua filha e esposa caírem nas mãos do juiz Sérgio Moro.
O povo brasileiro assiste bestificado ao posicionamento
desafiador e intimidador do presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha que
embora esteja sendo acusado pelo procurador geral da república (PGR) Rodrigo
Janto, com base numa farta e robusta documentação que lhe foi enviada pelo
Ministério Público da Suíça, nega peremptoriamente que tenha dinheiro em bancos
suíços.
O Ministério Público da Suíça afirmou às autoridades
brasileiras ter encontrado US$ 5 milhões em conta ligada a Eduardo Cunha (PMDB-RJ),
presidente da Câmara. A conta tem os nomes de Cunha, da mulher, Cláudia Cruz, e
de uma das filhas como responsáveis pela movimentação deste valor, informou O
Globo.
A postura desafiadora do deputado federal Eduardo Cunha
(PMDB-RJ) é própria de quem não deve nada ou de quem tem as costas largas, ou
seja, tem muita gente disposta a defendê-lo, porque ele dispõe de informações privilegiadas
e se for acossado e correr perigo da perda da presidência da Câmara Federal ou do
seu mandato, poderá retaliar quem lhe negou apoio e quem tem rabo de palha.
É óbvio que Eduardo Cunha tem amigos e inimigos
poderosos que tem interesse em salvá-lo da guilhotina da Operação Lava Jato, mas
ocorre que o juiz federal Sérgio Moro não faz negócio e caso esse juiz seja forçado
a deixar de comandar essa operação, o prejuízo para o governo será monumental.
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