O Partido dos Trabalhadores (PT), embora tenha se
distanciado das massas, ainda é um partido muito identificado com os pobres,
porque nasceu das bases populares, ou seja, nas igrejas, nos sindicatos, nas
associações de moradores, nos grotões e na periferia.
A presidenta Dilma Rousseff em que pese ter militado em
partidos e movimentos de esquerda, o que se presume seja próximo do povo, ela
não consegue dialogar com as classes mais pobres. Um diálogo que se faz
necessário num momento como este, quando as elites, com exceção da elite intelectual,
querem apear o PT do poder.
Esse diálogo que sugiro ao governo tem que ser franco e
numa linguagem extremamente simples e objetiva. Uma conversa que sirva para
clarear a mente daqueles que poderão ser as primeiras vitimas de um eventual
governo do PMDB ou PSDB; de partidos que atribuem aos programas sociais, a responsabilidade
pela grave crise econômica que o país atravessa.
Dilma Rousseff tem que se dirigir ao povo brasileiro sem
meias palavras e dando nomes aos bois. Dar nomes aos bois significa desnudar os
oportunistas, carreiristas e adoradores do poder. Revelando o que eles fazem
contra o país e a quem devem obediências.
por Joachim Arouche
por Joachim Arouche
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