Desde antes do final do primeiro governo Dilma, Barbosa já tinha diagnósticos muito mais realistas sobre as estratégias de
recuperação fiscal, com uma redução dos subsídios aos patamares pré-2013.
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O ex-ministro da Fazenda, Joaquim Levy, pode até ser mais
bem preparado do ponto de vista dos rudimentos econômicos, mas tinha muita
dificuldade para se comunicar com o universo político e a sociedade brasileira.
O novo ministro da Fazenda Nelson Barbosa, ao contrário
de Levy, se expressa melhor e convence mais pela maneira objetiva e incisiva
como fala e apresenta os seus argumentos.
Barbosa disse que vai seguir na mesma linha de Joaquim
Levy e vai perseguir a execução do ajuste e do equilíbrio fiscal.
O novo ministro da Fazenda, ao ser perguntado se faz
parte da corrente desenvolvimentista, respondeu que detesta rótulos e a sua
maior preocupação é recolocar o país no trilho do crescimento e do
desenvolvimento mas que, para que isso aconteça, é preciso fazer o ajuste e o equilíbrio
fiscal.
Se eu fosse Dilma Rousseff, teria entregado o
ministério da Fazenda ao PMDB. Com esse gesto Dilma teria matado dos coelhos
com uma só cajadada: satisfaria a gula por cargos importantes e comprometeria o
PMDB ainda mais com o governo.
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