O Brasil, que durante os governos Lula e o primeiro
governo da presidenta Dilma Rousseff, contou com um ambiente muito favorável na
economia mundial, a partir do final do quarto governo do Partido dos
Trabalhadores (PT), começou a sofrer com o desaceleração da economia da
República Popular da China, o maior importador das commodities brasileiras.
Mas, não é só o mercado chinês que passa por um momento
de contração, a zona do euro também enfrenta um momento muito difícil, com a
taxa de desemprego beirando à casa dos dois dígitos e com a França tendo que
apelar para a decretação de estado de emergência econômica em razão do baixo
crescimento da sua economia e do seu elevado índice de desemprego. A Venezuela,
um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, também acaba de decretar estado
de emergência econômica.
As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI) para
o Brasil, inclusive, são as piores e a queda bastante acentuada do valor do
barril de petróleo e a política de aumento da produção dessa commoditie pela Arábia Saudita, obrigará
os EUA, o maior parceiro comercial do Brasil a rever sua política de
importação.
O agravamento da crise financeira que se abateu sobre a
China e a União Europeia favorece o governo Dilma Rousseff ao desmoralizar os
economistas que atribuíam à nossa crise, a incompetência das autoridades
financeiras do governo Dilma e a incapacidade desse mesmo governo em fazer o
ajuste fiscal e investir na melhoria da produtividade das indústria brasileira.
Isso representa apenas uma meia verdade.
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