Essa frase que escolhi como título para esta matéria foi
extraída do livro Germinal, de
autoria do escritor francês Emile Zola. Este que narra um período conturbado da
história de um país que estava sendo atacado por uma séria crise financeira que
vinha provocando demissão em massa no principal setor da economia francesa, as
minas de carvão.
Essa frase pronunciada pelo trabalhador desempregado Etienne, o principal personagem desse
livro, é pronunciada em um momento em que esse trabalhador desempregado cruzava
com um verdadeiro exército de párias que caminhavam errantes pelas estradas de
um país estava naquele momento devastado por uma terrível crise financeira.
O Brasil, que a até o último ano do primeiro governo
Dilma Rousseff se apresentava como uma nação imune a uma grave crise
financeira, a partir do primeiro dia do segundo governo mergulhou numa crise
financeira que falta muito pouco para ultrapassar a barreira dos dois dígitos,
uma inflação idem e a fuga desordenada de investidores, após este país ter sido
rebaixado por duas das principais agências de avaliação de riscos.
Essa crise financeira, que somada a outros componentes
como o escândalo do Petrolão, a falta de perspectiva dos jovens de ingressarem
no mercado de trabalho e o aumento do consumo de drogas formam um caldo de
cultura que poderá levar este país a uma convulsão social.
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