É mito essa história de que a forte presença de maranhenses
em Teresina, compromete os serviços (saúde e educação) prestados pela
prefeitura da capital piauiense aos maranhenses. É que até o maranhense mais
pobre que usa os serviços públicos de Teresina, ajuda a movimentar a economia
teresinense e piauiense.
Os maranhenses bem economicamente, quando buscam os
serviços de saúde e educação de Teresina, eles alugam apartamentos, compram
apartamentos, estudam nas faculdades particulares, usam os serviços de saúde da
rede privada e se deslocam de taxi.
A guisa de exemplo, convém comparar o valor dos cursos de
medicina em faculdades particulares em Teresina com os valores praticados em São
Luís. O valor pago por um estudante de medicina em São Luís, em Teresina dá para
pagar o curso, o aluguel de um apartamento numa área nobre e ainda se deslocar o
mês de taxi para a faculdade.
A medicina maranhense praticada em São Luís não é inferior
a praticada em Teresina, só que a boa medicina em São Luís só os ricos têm
acesso. Isso que afirmo qualquer médico piauiense pode comprovar. Isso talvez explique
o número expressivo de maranhenses que buscam os serviços de saúde e educação
teresinense.
Para os maranhenses do baixo, médio e alto Parnaíba é muito
mais prático e econômico recorrer a medicina e a educação piauiense do que se
deslocar até São Luís. São Luís fica muito distante do município de Alto
Parnaíba.
Se Teresina fechar as portas para os maranhenses, a
economia teresinense e piauiense mergulhará numa crise profunda.
Num condomínio da zona Leste formado por 24 apartamentos,
51% desses apartamentos são ocupados por estudantes maranhenses.
O custo de vida em São Luís se comparado ao de Teresina é extremamente alto.
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