segunda-feira, 25 de abril de 2016

Líder do PSDB endurece o jogo contra o PMDB




“Não admitimos que o pessoal do PMDB faça conosco o que o PT fez com eles. Estamos há quase 14 anos na oposição. E não chegamos até aqui para fazer esse papel. Esse tipo de coalizão fisiológica está falido. Se repetir o modelo, Temer começa muito mal.”, diz o líder do PSDB no Senado, o senador Cássio Cunha Lima


Se o PSDB apoiar incondicionalmente o PMDB e participar de um eventual governo Temer se comprometerá com os malfeitos pretéritos e futuros do partido de Temer é Jucá.
 
Seria muita ingenuidade de parte das lideranças tucanas, aceitar serem cooptadas pelos peemedebistas. O PSDB que é o maior partido de oposição, não pode ir a reboque do PMDB, sob pena de ver o cavalo passar selado e não montá-lo.

O PSDB já cometeu um grave erro que foi apoiar a tese do impeachment, faltando um pouco mais de dois anos, para o fim do mandato da presidenta Dilma Rousseff que mesmo que conseguisse recuperar a economia até o fim do seu mandato, o seu partido não teria nenhuma condição moral e ética para apresentar um candidato à sucessão presidencial em 2018.

Os tucanos se tivessem usado o bom senso ao invés apoiar essa aventura peemedebista, teriam procurado ajudar o governo a realizar reformas urgentes, necessárias e inadiáveis. Ao fim do ajuste fiscal e com a aprovação da recriação da CPMF, o PSDB apareceria muito bem fita, por ter feito uma opção pelo país na hora de votar leis e emendas à Constituição, impopulares, sem as quais este país não sairá do atoleiro em que se encontra mergulhado.   

Se os tucanos optarem por serem forças auxiliares do PMDB, o partido de Aécio, FHC e Geraldo Alckmin se tornarão corresponsáveis pela continuação do desastre. Continuação do desastre, sim, porque o Brasil não saíra desse buraco profundo em que foi colocado sem um pacto ou uma concertação nacional.

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