O PMDB
será obrigado a adotar medidas impopulares. E como o tempo é curto, é pouco
provável que o PMDB sobreviva após o seu mandato
Um eventual governo Temer estará fadado ao fracasso, porque
não contará com o apoio, nem do PSDB e muito menos do Partido dos Trabalhadores
(PT). Um eventual governo do PMDB vai ter que fazer as reformas necessárias e adotar
medidas impopulares, como a recriação da CPMF que melhorará o fluxo de caixa do
governo.
O PSDB que se nega a ceder alguns dos seus quadros, como
Armínio Fraga, Henrique Meireles e Marcos Lisboa ao PMDB num eventual governo Temer,
votará com um futuro governo do PMDB leis e emendas à Constituição que são
impopulares, mas necessárias. E quem fica com o ônus da impopularidade é o partido
do governo.
Os tucanos, por puro pragmatismo, sabem que se o PMDB for
bem sucedido no período de transição, a sua chance de eleger o seu candidato em
2018 é quase nula. É com base nessa avaliação que o PSDB poderá votar
pontualmente com o governo do PMDB, mas não participará do governo.
Os peemedebistas se enganam quando pensam que o apoio que
estão recebendo na votação do impedimento da presidenta Dilma Rousseff,
continuará após o desfecho desse caso, porque o PSDB alimenta o sonho de voltar
à presidência em 2018 e qualquer coisa que desgaste a imagem desse partido será
prejudicial ao projeto político de Aécio, Serra e Alckmin.
Correndo por fora nessa disputa sucessória que já começou, aparece
o partido Rede de Sustentabilidade,
um partido que tem uma candidata que já larga na frente, porque tem mais de 20%
de votos cativos do eleitorado brasileiro. E numa disputa onde o PT não tem a
menor chance de ser bem sucedido, os petistas optaraão pelo voto útil, ou seja,
descarregando os seus votos em Marina Silva. É que o petista não vota em tucano
e peemedebista. Nesse caso, eleitor que se identifica com o PT votará na
candidata da Rede, pelo passado e a origem dessa pré-candidata. Quem viver verá!
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