quarta-feira, 13 de abril de 2016

O PT está pagando caro pelos seus erros e opções



A elite petista é a principal responsável pelo fim melancólico do quarto mandato do Partido dos Trabalhadores (PT) e o futuro incerto de um partido que ao chegar ao poder abandonou princípios, ideais e a defesa dos excluídos e dos menos favorecidos.

O clima hoje no PT é de velório e de fim de festa. De velório pela tristeza e abatimento que tomou conta daqueles que ainda resistem em aceitar uma tragédia iminente. De fim de festa, porque a casa está ficando vazia e só sobrou garrafas vazias e a ressaca.

O Partido dos Trabalhadores (PT), que para permanecer indefinidamente no poder, vendeu sua alma ao demônio, está sendo abandonado por aqueles que se venderam para se locupletar no poder e que diante de um naufrágio que se anuncia próximo estão deixando a embarcação de nome PT.

Hoje, poucos acreditam numa reviravolta no processo de impedimento da presidenta Dilma Rousseff, o que reforça os argumentos dos seguidores de Michel Temer que conquistam mais adesões para a sua causa.

Uma saída honrosa para a presidenta Dilma Rousseff seria convocar uma nova eleição, o que evitaria o vexame do PT deixar o governo pelas portas do fundo e o Brasil de ter que conviver com um governo comandado por Michel Temer - que para salvar os seus é capaz até de nomear Eduardo Cunha, ministro da Justiça que adotaria como primeira medida, mudanças na Polícia Federal.  

Não há nenhum exagero em afirmar que o governo Dilma Rousseff vive os seus estertores.

Eu lamento por mim, pela minha filha e pelo Brasil. Podbre Brasil! O que me conforta um pouco é saber que quem hoje sorri, amanhã chora.

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