A elite casca grossa brasileira
(aquela que possui bens materiais, mas que é pobre de espírito) e que
vive com os seus pés fincados no atraso - vai às ruas hoje, fantasiada
de verde e amarelo para manter o seu status quo,
que o Partido dos Trabalhadores (PT) não conseguiu destruir em quase 16
anos de governo, por ter se assemelhado aos partidos tradicionais.
Sou contra o impeachment, não
porque estou convencido de que os governos do PT mudaram o Brasil para
melhor, mas, porque se a presidenta Dilma Rousseff for impedida de
permanecer no governo, este país cairá nas mãos de políticos
degenerados, viciados e tarados por poder.
Como aceitar sem se revoltar, um governo
capitaneado por Cunha, o verdadeiro artífice de desmanche do governo
Dilma Rousseff? Cunha que é réu e contra quem já existe um pedido de
parte do Procurador-Geral da República (PGR), junto à Suprema Corte,
para afastá-lo da presidência da Câmara Federal e do mandato
parlamentar.
Um eventual governo do PMDB seria um
verdadeiro achincalhe ao povo brasileiro que deseja e sonha com um país
decente e livre da imoralidade de políticos safados e patifes, como se
referiu ontem da tribuna da Câmara Federal, o deputado federal Silvio
Costa (PT do B-PE) aos deputados que respondem a processos e que são
useiros e vezeiros em corromper e serem corrompidos e que vão votar pelo
impedimento de Dilma.
Eu não tenho o menor respeito por quem
defende um impeachment conduzido por um réu e que está sendo investigado
pelo Conselho de Ética da casa que preside.
Imorais e indecentes são todos aqueles que
compactuam com uma farsa grotesca que vem sendo imposta ao país por
Cunha, Temer, Paulo Skaf e pela grande mídia, leia-se: revista VEJA, TV
Globo, Globo News, jornal o Globo, G1 e o mercado financeiro.
A propósito: a maioria dos políticos com
mandatos são mais perniciosos ao país do que Fernandinho Beira Mar,
Marcola e outros barões do narcotráfico, porque narcotraficantes matam
no varejo e os políticos corruptos matam no atacado quando desviam
dinheiro público.
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