terça-feira, 10 de maio de 2016

A 'patacoada' de um obscuro Maranhão



A patacoada de um obscuro Maranhão. O deputado federal Waldir Maranhão, que a imprensa para desqualificá-lo, diz integrar o ‘baixo clero do parlamento nacional’, um lugar já ocupado pelo presidente nacional do Partido Progressista (PP), o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o ex-deputado federal Severino José Cavalcanti Ferreira, um ex-presidente da Câmara Federal, serviu para desmoralizar o processo de impeachment de Dilma.

O inconsequente deputado federal Waldir Maranhão (PP-MA), que por um período de quase oito horas desmoralizou o processo do impeachment da presidenta Dilma Rousseff, conduzido inicialmente, por um parlamentar que é réu num processo que corre no STF e contra quem existe uma enxurrada (mais de uma dezena) de denúncias na Suprema Corte, feitas pelo Procurador-Geral de República (PGR), serviu que reforçar no brasileiro esclarecido e na opinião pública internacional, a consciência de que o Brasil não passa de uma republiqueta de banana e de um país que não pode ser levado a sério.

O ato de Waldir Maranhão, embora inconsequente para alguns e consequente para outros, repito, serviu para jogar por terra os argumentos daqueles que defendem o impedimento da presidenta Dilma Rousseff, por ser movido por um sentimento de vingança de parte do presidente da Câmara Federal afastado pelo Supremo Tribunal Federal (STF).  

Embora pareça uma teoria de conspiração, em Brasília circulam rumores dando conta de que Waldir Maranhão, agiu em sintonia com o seu amigo Eduardo Cunha, que ao perceber que está sendo abandonado pelo PMDB, resolveu retaliar Temer com o intuito de criar embaraços aos senadores e ao próprio STF que irão julgar a presidenta.

Waldir Maranhão voltou atrás na sua decisão de anular o processo de impedimento da presidenta, sob uma forte pressão de forças com perspectivas de poder.   

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