terça-feira, 3 de maio de 2016

Deu na revista Veja


Presidente nacional do PSDB, senador voltou a afirmar que partido prefere não ocupar cargos, mas disse que convites estão liberados

Por: Marcela Mattos, de Brasília03/05/2016 às 15:54 - Atualizado em 03/05/2016 às 16:20

Pouco antes de uma reunião com o vice-presidente Michel Temer, o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves, criticou abertamente nesta terça-feira as negociações para montagem do eventual novo governo. Ele disse que o PSDB prefere não participar da indicação de cargos, mas sim de uma agenda parlamentar para tirar o país da crise, e relatou o receio de que a composição ministerial articulada por Temer se pareça com a de Dilma Rousseff - que formou, ainda que com um loteamento recorde do Estado, uma base apenas artificial e sem condições de aprovar medidas para reverter os principais entraves econômicos.

"Nós temos o receio de que esse governo se pareça muito com aquele que está terminando os seus dias. Confiamos no presidente Michel Temer, na sua capacidade de dar ao Brasil esperança, mas o PSDB prefere não participar com cargos no governo, e sim da agenda parlamentar. Essa é a agenda que, na verdade, possibilitará a tirada do Brasil da crise", disse Aécio Neves.

Com nomes do partido já escalados para compor um provável governo Temer, a Executiva do PSDB se reuniu nesta tarde, com a presença de todos os governadores tucanos, para afinar os últimos termos da lista de condições para que a legenda apoie Temer no Congresso. Os principais pontos desses documentos foram antecipados pela site da Veja. Aécio e os líderes do partido na Câmara, Antônio Imbassahy (BA), e no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), em seguida, foram ao Palácio do Jaburu para uma reunião com o vice.

Após a reunião da Executiva, Aécio reforçou o discurso de que o PSDB não vai indicar nomes para compor o alto escalão do provável governo peemedebista, mas afirmou que vai deixar Temer à vontade para fazer convites - e fez questão de reforçar que, se ele quiser convidar tucanos, "não há problema". Entre os nomes do partido que já circularam na bolsa de apostas de Temer estão os deputados Bruno Araújo (PE) e Mara Gabrilli (SP) e o senador José Serra (SP). Fonte: revista Veja Online

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